“O querer-crer e o querer-amar”

“Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja”

"Crer para poder entender e entender para crer" Is 7,9

"O querer-crer e o querer-amar" ‘Saint Augustin’

Nova Evangelização – Espiritualidade e Carisma fé, Dom de Deus

“Nova Evangelização – Espiritualidade e Carisma – Fé e Graça, Dom de Deus”

E-mail: Catequista Sandro

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A nova evangelização desafio

Música - Toca em vida espírito santo

Toca em minha vida Espirito Samto

Nova evangelização

Vem eu mostrarei

força de Deus

Eu navegarei

Tudo se torna facil ao amor

Alma humana - Santo Agostinho

Ser catequista

“Ser catequista é fazer “arder o coração”, como, felizmente, aconteceu com os dois discípulos de Emaús, quando Jesus lhes explicava as Escrituras” Lc 24,32

“Eu também fui conquistado por Jesus Cristo” Fl 3,12

Entrar na Intimidade de Deus

Olhos de esperança

Deus ainda meouve

“Quando ninguém mais me escuta, Deus ainda me ouve.

Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém,

a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar,

por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa

que supera a capacidade humana de esperar,

Ele pode ajudar-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão,

Deus ainda me ouve. O orante jamais está totalmente só...”

Vocação - Video

A igreja sem jovens

Ser catequista II

“O Senhor transformou minha maneira de valorar as coisas”

As pérolas de ontem, diante de Cristo são insignificantes.

Ele é a pérola de maior valor, a luz de intenso brilho; nossa razão de viver”

“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir.

Foste mais forte do que eu e venceste” Jr 20,7

A verdadeira Sabedoria

Viverr a paternidade de Deus

Pai e filha

meu filho deus que lhe proteja

Salmo 27,10

Viver

Viver a experiência da paternidade de Deus

Só quem se deixou e se deixa evangelizar, só quem é capaz de se deixar renovar espiritualmente pelo encontro e pela comunhão de vida com Jesus Cristo, pode evangelizar

Pai com menina

A Palavra se fez Sacramento

“Fé: o encontro e a comunhão com o Cristo”

“Fé: o encontro e a comunhão com Cristo!”

“É preciso estimular a fé, e fortalecer a confiança na descoberta da

providência divina na vida cotidiana, a fidelidade à vontade de Deus”.

Estimular a fé

“Há um Ser, muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão. Ele é a própria Verdade”

Há um Ser, muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão.

Ele está diante de ti: é a própria Verdade”

*Santo Agostinho - O Livre-Arbítrio II,13,35*

Imagem Oração da manhã

Pela manhã te buscarei

Reze Comigo Oração da manhã

Reze Comigo

Oração da Manhã

"Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-Te força, sabedoria, paz. Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor; ser paciente, compreensivo, justo, equilibrado; quero ver, além das aparências Teus filhos, como Tu os vês, e assim só ver o bem em cada um. Cerra meus ouvidos a toda a calúnia, guarda minha língua de toda a maldade. Que só de concórdia viva o meu espírito. Seja eu tão bom e alegre que todos quantos se achegarem a mim sintam a Tua presença. Reveste-me interiormente de Tua beleza Senhor,

e no decurso deste dia eu Te revele a todos”

Oração

Que o Senhor esteja a tua Frente para te Conduzir...

Ao seu Lado para te Acompanhar...

Dentro de Ti para te Iluminar...

Atrás de Ti para te Proteger...

Sobre Ti para te Abençoar...

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Amém, Amém, Amém!

Foto concíllio

Concilio Vaticano II Parte I

2012: 50 ANOS DO VATICANO II

“Quem deseja a felicidade de alguém deve ajudá-lo a ser feliz!”

Para nossa Igreja, 2012 é ano jubilar: nele se celebram 50 anos da abertura do maior acontecimento eclesial do século XX, o Concílio Ecumênico Vaticano II, inaugurado em 11/10/1962 pelo papa João XXIII e encerrado em 08/12/1965 pelo papa Paulo VI.

Saiam de suas comunidades

Concilio Vaticano II Parte 2

Na primeira sessão, o papa João XXIII condensou o espírito do concílio nesta declaração:” Sempre a Igreja se opôs aos erros; muitas vezes até os condenou com maior severidade. Nos nossos dias, porém, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade”.

“Está claro que a prioridade do Vaticano II não foi doutrinária,

mas preferencialmente pastoral”

Aggiornamento, isto é, atualização, foi a palavra-chave e fundamental do concílio. Dom Benedito Beni dos Santos cita como objetivos do Vaticano II: apresentar uma noção clara da Igreja, renová-la, restaurar a unidade dos cristãos e tratar de presença da Igreja no mundo. Acerca desta última meta, dom Aloísio Lorscheider assim se pronunciou: “A inserção no mundo não é para dominá-lo, mas para servi-lo. O que nos aproxima do mundo não é a busca de privilégios ou do poder, mas o zelo apostólico que deseja ver a todos saudáveis no corpo e na alma. “Trata-se de esquecer a si mesmo para tornar felizes os outros”.

O inesquecível beato papa João XXIII teve a coragem e a esperança de iniciá-lo. Cabe-nos continuar o aggiornamento da Igreja na realidade do terceiro milênio.

O fenômeno religioso é complexo

O fenômeno religioso é complexo

e são muitos os caminhos pelos quais os humanos se orientam para Deus”

* MEDELLÍN – 1968 *

Ladainha de todos os Santos

A verdadeira felicidade está na vida eterna

A verdadeira felicidade está na vida eterna,

e somente Deus nos poderá conceder

"Ele é a plenitude de todo ser.

É somente em Cristo que o homem encontra sua alegria perfeita"

Verbum Domini

“Não podemos anunciar a palavra de Deus sem tê-la meditado no silêncio da alma”

“Deus nos fala por meio da Bíblia que é a maneira mais direta para ouvirmos a Ele”

“A Verdade imutável de Deus, nos fala de modo inefável”

“A Verdade imutável de Deus, nos fala de modo inefável”

Nada te perturbe,

nada te amedronte.

Tudo passa,

a paciência tudo alcança.

A quem tem Deus nada falta.

Só Deus basta!

"Bendito sejais para sempre, porque, mesmo quando Vos deixei,

Vós não vos afastastes de mim por inteiro,

Dando-me sempre a mão

Para que eu voltasse a me levantar;

Muitas vezes, Senhor, eu não a queria,

Nem procurava entender porque tantas vezes

Me chamáveis de novo". (Vida 6,9)

Santa Teresa de Jesus

Eternidade

Pomba

Recebei a Unção do Espírito Santo

pomba

Ó Pai, o Espírito Santo que de vós procede

ilumine nossas inteligências

para conduzi-las à plenitude da verdade,

segundo a promessa do vosso Filho.

Que convosco vive e reina,

na unidade do Espírito Santo

"Recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus"

Sabedoria, Entendimento, Fortaleza, Conselho, Ciência, Piedade, Temor de Deus

“Convertei-vos e crede no Evangelho”

Jesus

Não há evangelização verdadeira

“Não há evangelização verdadeira enquanto não se anunciar,

a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus” EN 22

Santo Agostinho

Semem do Espírito Santo

Nenhuma cópula humana desvendou os segredos do útero virginal

“Nenhuma cópula humana desvendou os segredos do útero virginal, mas um sêmem imaculado foi depositado pelo Espírito Santo no útero inviolável.

O Senhor Jesus, o absolutamente santo entre os nascidos de mulher, é o único que, pela novidade do parto imaculado, não conheceu o contágio da corrupção terrena e o rechaçou com sua celestial majestade”

Santo Agostinho - Santo Ambrósio – A Graça I. pág. 316.

Terço

Mulher sábia

Em cada mulher

mulher

mulher

As quatro fases de uma espiritualidade

com a Palavra de Deus

“Leitura, Meditação, Oração, Contemplação”

“A sede de Deus e a sua procura na oração e contemplação, à imitação de Maria, que guardava em seu coração as palavras e os atos de seu Filho”

“Maria estrela da evangelização e virgem de pentecostes”

“Reze comigo contemplação de Maria”

“Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente,

ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!

Rogais por nós, Santa Mãe de Deus! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”

Amém, Amém, Amém

“E o que há de mais imaculado e mais puro,

que o ventre da Virgem Maria”

Bendito seja Deus. Bendito seja seu santo nome. Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Bendito seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu sacratíssimo Coração. Bendito seja seu preciosíssimo Sangue. Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito. Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima. Bendita seja a sua Gloriosa assunção. Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição. Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe. Bendito seja São José, seu castíssimo esposo. Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ano Litúrgico

Ano litúrgico

O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.



Diferença entre o ano civil e o ano litúrgico

Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.

Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.

Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos crentes.

Organização do ano litúrgico

Com base no que foi comentado acima, podemos perceber que existiu a necessidade de se organizar essas comemorações. E assim a Igreja fez, ao longo de séculos, estabelecendo um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.

O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.

Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.

Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.

Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.

A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.

Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.

O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:

  1. Ciclo da Páscoa
  2. Ciclo do Natal
  3. Tempo comum
  4. Ciclo santoral

Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 comemorações necessárias e 94 comemorações facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora.

Tempos litúrgicos

Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Católica. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição que se segue corresponde ao Rito romano.

Tempo do Advento

O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.

Tempo do Natal

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparisão divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.

Tempo da Quaresma

O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina na manhã de Quinta-feira Santa.

Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.

Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.

Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.

Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.

Tempo Pascal

A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.

Tempo Comum

Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.

O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.

Cores litúrgicas

Cores litúrgicas na Igreja Católica Apostólica Romana

Quando vamos à igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão, e até mesmo a estola e a casula usadas pelo sacerdote, combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode permanecer a mesma ou variar. Se acontecer de no mesmo dia irmos a duas igrejas diferentes, comprovaremos que ambas usam a mesma cor, com exceção, é claro, da igreja que celebra o seu padroeiro. Na verdade, a cor usada um certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário, fica estabelecida uma determinada cor.

Desta forma, concluímos que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis, como veremos a seguir.

Branco

Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza. É usada na Páscoa, no Natal, nas solenidades e festas do Senhor, nas festas de Nossa Senhora ,de São joão evangelista(apóstolo) e dos santos (excepto dos apóstolos e dos mártires).


Vermelho

Lembra o fogo do Espírito Santo e também o sangue. É a cor usada na liturgia dos apóstolos (exceto S.joão evangelista), dos mártires, no Domingo de Ramos, na Sexta-feira Santa e no Pentecostes.


Verde

Simboliza o crescimento e a esperança. É usada no Tempo Comum.


Roxo

É símbolo da penitência e da conversão. É usada nos tempos do Advento e da Quaresma, e também nas Missas dos Fiéis Defuntos e no sacramento da confissão.


Preto

É sinal de tristeza e luto. Antigamente era usada na Sexta-feira Santa simbolizando o luto pela morte de Cristo.


Rosa

A cor rosa pode ser usada no 3º domingo do Advento e no 4º domingo da Quaresma. Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.

Cálculo do atual ano litúrgico

O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.

A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.

Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.

Exemplo:

  • 1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
  • 1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
  • 2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
  • 2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
  • 2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
  • 2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A

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“O Mistério da Trindade”

“Como foi possível que o Verbo de Deus, permanecendo em sua essência e nada apresentando de mutável, pôde sofrer algo da vida humana pela natureza inferior assumida?”

“O que o imundo espírito não podia sofrer, visto carecer de corpo mortal.”

“Santo Agostinho –*A Trindade* livro IV,18”

“Existe, uma natureza incriada que criou a todas as outras naturezas, pequenas e grandes,

superior sem dúvida, a todas as criou e assim,

superior à natureza racional e inteligente,

isto é, alma humana, que foi feita à imagem daquele que fez.

E esta natureza superior a todas as outras é Deus”

“É nele, com efeito, que temos a vida, o movimento e o ser” At 17,27

Santo Agostinho – A Trindade * (livro XIV - 16)

“A Trindade Interior”

“Recordação, conhecimento e amor de si,

sempre existente na alma”

“Quando a alma se pensa, ela se dobra sobre si mesma,

e então se produz uma trindade,

na qual já se pode perceber o que seja o verbo.

Este recebe sua forma no ato mesmo do pensamento.

A vontade enlaça esse verbo à memória.

E é aí que de preferência é preciso

reconhecer a imagem que procuramos”

Santo Agostinho – A Trindade * (livro XIV - 13)

ANALOGIA DA TRINDADE

“O Amor, o Amado e o Amante”

“O que são os três? Pois sabemos que são três:”

‘Pai, Filho e Espírito Santo’

“O Pai é sempre fonte, origem de toda a divindade,

de todas as coisas”

“O Filho é sempre aquele que vem do Pai.

É gerado por Ele desde sempre”

“Não foi criado, pois isso suporia um tempo em que não existiu.

Mas Ele existe desde sempre, desde sempre gerado pelo Pai”

“O Espírito é o sopro de amor do Pai e do Filho.

É como que o suspiro de amor

que procede do abraço dos dois”

*Santo Agostinho* – A Trindade

“DOGMA DA TRINDADE”

“O amor de Deus foi derramado em nossos corações

pelo Espírito Santo que nos foi dado”

“O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem

não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam”

“Deus porém, o revelou a nós pelo Espírito. Pois o Espírito sonda todas a coisas, até mesmo as profundidades de Deus. Quem conhece a fundo a vida íntima do homem é o espírito do homem que está dentro dele. Da mesma forma, só o Espírito de Deus conhece o que está em Deus”

“Quanto a nós, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para conhecermos os dons da graça de Deus” 1Cor 2,9ss

"Ofereça a Deus um sacrifício de confissão”

O que é a Verdade?

“A Verdade não é uma idéia,

um conceito ou um estado da mente,

mas esta manifesto em uma pessoa divina”

“Olhe para dentro de você,

para que serve a Verdade de fato?”

“Só a Verdade nos tornará homens, homens livres!”

“O homem não encontra a Verdade,

é a Verdade que encontra o homem”

“Por que a Verdade é á Pessoa

é Jesus Cristo o Filho de Deus!”

*Santo Ambrósio – Santo Agostinho*

“SANTO AGOSTINHO”

“E O DECLÍNIO DO IMPÉRIO ROMANO”

“SANTO AGOSTINHO”

“O mais santo dos humanos e o mais humano dos santos"

“Tu és Pedro... A Minha Igreja”

“A única Igreja instituída por Jesus Cristo”

Misericórdia, misericórdia, misericórdia eu te peço meu Senhor...

Misericórdia, misericórdia, misericórdia meu Senhor...

"Paz e Bem... E muita luz de Cristo Jesus"

Seja Bem Vindo! Navegue a Vontade!

"Se alguma coisa não estiver conforme à doutrina da Santa Igreja Católica, será por ignorância, não por malícia. Pela bondade de Deus, sempre estou, estive no passado e estarei no futuro sujeito a Santa Igreja. Seja ele sempre bendito e glorificado!"

Amém! Amém! Amém!

* De Santa Teresa D’Ávila*

"Livro Castelo Interior ou moradas" * Prólogo 4*

Que o Senhor esteja a tua Frente para te Conduzir...

Ao seu Lado para te Acompanhar...

Dentro de Ti para te Iluminar...

Atrás de Ti para te Proteger...

Sobre Ti para te Abençoar...

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Amém! Amém! Amém!

Quando ninguém mais me escuta, Deus ainda me ouve. Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar, por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa que supera a capacidade humana de esperar, Ele pode ajudar-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão, Deus ainda me ouve. Deus ainda me ouve. Deus ainda me ouve... O orante jamais está totalmente só...


“O homem foi criado para uma realidade grande, ou seja, para o próprio Deus, para ser preenchido por ele...”


O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar


“Deus, por meio do seu poder que age em nós,

pode realizar muito mais do que pedimos ou imaginamos” Efésios 3,20

pomba

"Acolhei, ó Pai, as oferendas da vossa família,

e concedei aos que receberam o Espírito Santo

guardar o que receberam

e alcançar o prêmio eterno.

Por Cristo, nosso Senhor"

"Senhor Jesus Abençoai a Nossa Família"

“O zelo por tua casa me consome”

(Jo 2,14ss ; Sl 69,10)

“Se o Senhor não constrói a casa,

em vão labutam os seus construtores” Sl 127

“Senhor, eu não sou digno de que entreis

em minha morada

mas, dizei uma só palavra e serei salvo”

“Que o Corpo e Sangue de Cristo

nos guarde para a Vida Eterna”

Amém, Amém, Amém,

Sim! Verdadeiramente Jesus Cristo é o Senhor!