“O querer-crer e o querer-amar”

“Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja”

"Crer para poder entender e entender para crer" Is 7,9

"O querer-crer e o querer-amar" ‘Saint Augustin’

Nova Evangelização – Espiritualidade e Carisma fé, Dom de Deus

“Nova Evangelização – Espiritualidade e Carisma – Fé e Graça, Dom de Deus”

E-mail: Catequista Sandro

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A nova evangelização desafio

Música - Toca em vida espírito santo

Toca em minha vida Espirito Samto

Nova evangelização

Vem eu mostrarei

força de Deus

Eu navegarei

Tudo se torna facil ao amor

Alma humana - Santo Agostinho

Ser catequista

“Ser catequista é fazer “arder o coração”, como, felizmente, aconteceu com os dois discípulos de Emaús, quando Jesus lhes explicava as Escrituras” Lc 24,32

“Eu também fui conquistado por Jesus Cristo” Fl 3,12

Entrar na Intimidade de Deus

Olhos de esperança

Deus ainda meouve

“Quando ninguém mais me escuta, Deus ainda me ouve.

Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém,

a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar,

por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa

que supera a capacidade humana de esperar,

Ele pode ajudar-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão,

Deus ainda me ouve. O orante jamais está totalmente só...”

Vocação - Video

A igreja sem jovens

Ser catequista II

“O Senhor transformou minha maneira de valorar as coisas”

As pérolas de ontem, diante de Cristo são insignificantes.

Ele é a pérola de maior valor, a luz de intenso brilho; nossa razão de viver”

“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir.

Foste mais forte do que eu e venceste” Jr 20,7

A verdadeira Sabedoria

Viverr a paternidade de Deus

Pai e filha

meu filho deus que lhe proteja

Salmo 27,10

Viver

Viver a experiência da paternidade de Deus

Só quem se deixou e se deixa evangelizar, só quem é capaz de se deixar renovar espiritualmente pelo encontro e pela comunhão de vida com Jesus Cristo, pode evangelizar

Pai com menina

A Palavra se fez Sacramento

“Fé: o encontro e a comunhão com o Cristo”

“Fé: o encontro e a comunhão com Cristo!”

“É preciso estimular a fé, e fortalecer a confiança na descoberta da

providência divina na vida cotidiana, a fidelidade à vontade de Deus”.

Estimular a fé

“Há um Ser, muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão. Ele é a própria Verdade”

Há um Ser, muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão.

Ele está diante de ti: é a própria Verdade”

*Santo Agostinho - O Livre-Arbítrio II,13,35*

Imagem Oração da manhã

Pela manhã te buscarei

Reze Comigo Oração da manhã

Reze Comigo

Oração da Manhã

"Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-Te força, sabedoria, paz. Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor; ser paciente, compreensivo, justo, equilibrado; quero ver, além das aparências Teus filhos, como Tu os vês, e assim só ver o bem em cada um. Cerra meus ouvidos a toda a calúnia, guarda minha língua de toda a maldade. Que só de concórdia viva o meu espírito. Seja eu tão bom e alegre que todos quantos se achegarem a mim sintam a Tua presença. Reveste-me interiormente de Tua beleza Senhor,

e no decurso deste dia eu Te revele a todos”

Oração

Que o Senhor esteja a tua Frente para te Conduzir...

Ao seu Lado para te Acompanhar...

Dentro de Ti para te Iluminar...

Atrás de Ti para te Proteger...

Sobre Ti para te Abençoar...

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Amém, Amém, Amém!

Foto concíllio

Concilio Vaticano II Parte I

2012: 50 ANOS DO VATICANO II

“Quem deseja a felicidade de alguém deve ajudá-lo a ser feliz!”

Para nossa Igreja, 2012 é ano jubilar: nele se celebram 50 anos da abertura do maior acontecimento eclesial do século XX, o Concílio Ecumênico Vaticano II, inaugurado em 11/10/1962 pelo papa João XXIII e encerrado em 08/12/1965 pelo papa Paulo VI.

Saiam de suas comunidades

Concilio Vaticano II Parte 2

Na primeira sessão, o papa João XXIII condensou o espírito do concílio nesta declaração:” Sempre a Igreja se opôs aos erros; muitas vezes até os condenou com maior severidade. Nos nossos dias, porém, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade”.

“Está claro que a prioridade do Vaticano II não foi doutrinária,

mas preferencialmente pastoral”

Aggiornamento, isto é, atualização, foi a palavra-chave e fundamental do concílio. Dom Benedito Beni dos Santos cita como objetivos do Vaticano II: apresentar uma noção clara da Igreja, renová-la, restaurar a unidade dos cristãos e tratar de presença da Igreja no mundo. Acerca desta última meta, dom Aloísio Lorscheider assim se pronunciou: “A inserção no mundo não é para dominá-lo, mas para servi-lo. O que nos aproxima do mundo não é a busca de privilégios ou do poder, mas o zelo apostólico que deseja ver a todos saudáveis no corpo e na alma. “Trata-se de esquecer a si mesmo para tornar felizes os outros”.

O inesquecível beato papa João XXIII teve a coragem e a esperança de iniciá-lo. Cabe-nos continuar o aggiornamento da Igreja na realidade do terceiro milênio.

O fenômeno religioso é complexo

O fenômeno religioso é complexo

e são muitos os caminhos pelos quais os humanos se orientam para Deus”

* MEDELLÍN – 1968 *

Ladainha de todos os Santos

A verdadeira felicidade está na vida eterna

A verdadeira felicidade está na vida eterna,

e somente Deus nos poderá conceder

"Ele é a plenitude de todo ser.

É somente em Cristo que o homem encontra sua alegria perfeita"

Verbum Domini

“Não podemos anunciar a palavra de Deus sem tê-la meditado no silêncio da alma”

“Deus nos fala por meio da Bíblia que é a maneira mais direta para ouvirmos a Ele”

“A Verdade imutável de Deus, nos fala de modo inefável”

“A Verdade imutável de Deus, nos fala de modo inefável”

Nada te perturbe,

nada te amedronte.

Tudo passa,

a paciência tudo alcança.

A quem tem Deus nada falta.

Só Deus basta!

"Bendito sejais para sempre, porque, mesmo quando Vos deixei,

Vós não vos afastastes de mim por inteiro,

Dando-me sempre a mão

Para que eu voltasse a me levantar;

Muitas vezes, Senhor, eu não a queria,

Nem procurava entender porque tantas vezes

Me chamáveis de novo". (Vida 6,9)

Santa Teresa de Jesus

Eternidade

Pomba

Recebei a Unção do Espírito Santo

pomba

Ó Pai, o Espírito Santo que de vós procede

ilumine nossas inteligências

para conduzi-las à plenitude da verdade,

segundo a promessa do vosso Filho.

Que convosco vive e reina,

na unidade do Espírito Santo

"Recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus"

Sabedoria, Entendimento, Fortaleza, Conselho, Ciência, Piedade, Temor de Deus

“Convertei-vos e crede no Evangelho”

Jesus

Não há evangelização verdadeira

“Não há evangelização verdadeira enquanto não se anunciar,

a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus” EN 22

Santo Agostinho

Semem do Espírito Santo

Nenhuma cópula humana desvendou os segredos do útero virginal

“Nenhuma cópula humana desvendou os segredos do útero virginal, mas um sêmem imaculado foi depositado pelo Espírito Santo no útero inviolável.

O Senhor Jesus, o absolutamente santo entre os nascidos de mulher, é o único que, pela novidade do parto imaculado, não conheceu o contágio da corrupção terrena e o rechaçou com sua celestial majestade”

Santo Agostinho - Santo Ambrósio – A Graça I. pág. 316.

Terço

Mulher sábia

Em cada mulher

mulher

mulher

As quatro fases de uma espiritualidade

com a Palavra de Deus

“Leitura, Meditação, Oração, Contemplação”

“A sede de Deus e a sua procura na oração e contemplação, à imitação de Maria, que guardava em seu coração as palavras e os atos de seu Filho”

“Maria estrela da evangelização e virgem de pentecostes”

“Reze comigo contemplação de Maria”

“Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente,

ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!

Rogais por nós, Santa Mãe de Deus! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”

Amém, Amém, Amém

“E o que há de mais imaculado e mais puro,

que o ventre da Virgem Maria”

Bendito seja Deus. Bendito seja seu santo nome. Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Bendito seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu sacratíssimo Coração. Bendito seja seu preciosíssimo Sangue. Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito. Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima. Bendita seja a sua Gloriosa assunção. Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição. Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe. Bendito seja São José, seu castíssimo esposo. Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Diferença entre Imagem e Ídolo

Diferença entre Imagem e Ídolo

“A questão das Imagens"
“Deus proíbe a id
olatria ou proíbe fazer imagens?

Imagem não é o mesmo que ídolo. Chama-se ídolo: uma imagem falsa, um simulacro (simulacro: fingimento; imitação; cópia ou reprodução imperfeita) a que se atribui vida própria, conforme explica o profeta Habacuc (2,18). Eis o que claramente indica Habacuc, dizendo: "Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta" (Hc 2, 19)

A Bíblia reza no livro de Josué: "Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel" (Js 7, 6).

Terão sido idólatras Josué e os anciãos de Israel?

Foi Deus ainda que ordenou a Moisés levantar uma "serpente" de metal (Nm 21, 8) e todos os que olhassem para ela seriam curados. Ora, que "olhar" é esse que confere uma cura milagrosa diante de uma estátua de metal?

Temos as provas de como esse culto era já uma pré-figura do culto a Deus nas palavras de S. João, que diz que tal "serpente" era o símbolo do Cristo crucificado: "Bem como ergueu Moisés a serpente no deserto, assim cumpre que seja levantado o Filho do Homem" (Jo 3, 14).

Por acaso caíram também Moisés e S. João,

e até o Espírito Santo (autor da Sagrada Escritura)

em crime de idolatria? É claro que não।

A idolatria consistiria em achar que a divindade está em uma estátua, por exemplo. Ou seja, teríamos que colocar alimentos para as imagens, como faziam os romanos, os egípcios e os demais povos idólatras. Teríamos que achar que Deus e o santo são a mesma pessoa. No fundo, seria dizer que S. Benedito não é e nem foi S. Benedito, mas foi Deus, etc.

Nunca se ouviu algum católico defendendo que o Santo era Deus! Mesmo porque isso seria cair em um panteísmo (panteísmo: sistema filosófico segundo o qual Deus é o conjunto de tudo quanto existe) (defendido por Calvino e Lutero em algumas de suas obras). Para se dizer que os católicos adoram os santos, eles teriam que dizer que S. Benedito, por exemplo, não é S. Benedito, mas Deus. E, ainda mais difícil, os católicos teriam que afirmar que S. Benedito é a estátua, uma espécie de amuleto mágico...

Nenhum católico acredita que o santo seja Deus ou que ele seja a madeira da estátua (como uma divindade). Logo, não há idolatria possível, visto que esta consiste em adorar um falso deus.

Alguns protestantes argumentam que só é possível fazer imagens quando Deus expressamente permite. Pergunta-se: onde está essa norma na Bíblia? É uma contradição dos protestantes, pois tudo para eles está na Bíblia, todavia, para condenar os católicos, não é necessária a Bíblia...

Deus proíbe a idolatria e não o uso de imagens

O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo em que proíbe que sejam feitas imagens, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Ex 25,18-20). Manda-lhe, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Num 21,8-9). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagens de querubins, palmas, flores, bois e leões (I Reis 6, 23-35 e 7, 29).

Ora, se Deus manda fazer imagens em várias passagens das Sagradas Escrituras (Ex 25, 17-22; 1Rs 6, 23-28; 1 Rs 6, 29s; Nm 21, 4-9; 1Rs 7, 23-26; 1 Rs 7, 28s; etc) e proíbe que se façam imagens em outra, de duas uma, ou Deus é contraditório ou fazer imagens não é idolatria! Portanto, fica claro que o erro não está nas imagens, mas no tipo de culto que se presta a elas.

Os Judeus, saindo da dominação egípcia, um povo idólatra, tinham muita tendência à idolatria. Basta ver o que aconteceu quando Moisés desceu do Monte Sinai com as Tábuas da Lei e encontrou o povo adorando o "Bezerro de Ouro" como se ele fosse uma divindade, um amuleto. É claro, como permitir que um povo tendente à idolatria fosse fazer imagens.

Nas imagens católicas se representam os santos, que são pessoas que possuem virtudes que os tornam "semelhantes" a Deus, como afirmou S. Paulo: "já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim".

Nas catacumbas encontram-se, em toda parte, imagens e estátuas da Virgem Maria; prova de que tal culto existia no tempo dos apóstolos e foi por eles praticado, ensinado e transmitido à posteridade. Uma das imagens de Nossa Senhora, segundo a tradição, foi pintada pelo próprio S. Lucas e está na catedral de Loreto, exposto à veneração dos fiéis.

As imagens católicas representam pessoas virtuosas. Virtude essa que provém da graça de Deus. O mesmo não se dava na idolatria, pois os povos idólatras representavam as virtudes e os vícios em seus ídolos.

O Concílio de Trento formalmente legitimou o uso das imagens: As imagens de Jesus Cristo, da Mãe de Deus, e dos outros santos, podem ser adquiridas e conservadas, sobretudo nas Igrejas, e se lhes pode prestar honra e veneração; não porque há nelas qualquer virtude ou qualquer coisa de divino, ou para delas alcançar qualquer auxílio, ou porque se tenha nelas confiança, como os pagãos de outrora, que colocavam a sua esperança nos ídolos, mas, sim, porque o culto que lhes é prestado dirige-se ao original que representam, de modo que nas imagens que possuímos, diante das quais nos descobrimos ou inclinamos a cabeça, nós adoramos Cristo, e veneramos os santos que elas representam.

O Concílio de Nicéia, o primeiro celebrado na Igreja, no ano de 325, sob o Papa S. Silvestre I e o imperador Constantino, defende o culto das imagens contra os iconoclastas, com um vigor admirável.

Lê-se nos atos deste concílio: Nós recebemos o culto das imagens, e ferimos de anátema os que procedem de modo contrário. Anátema a todo aquele que aplica às santas imagens os textos da escritura contra os ídolos. Anátema a todo aquele que as chama ídolos. Anátema àqueles que ousam dizer que a Igreja presta culto a ídolos.

Acusações Respondidas
“A questão das Imagens"
“Deus proíbe a idolatria ou proíbe fazer imagens?

Os protestantes costumam agredir a fé dos católicos afirmando que nós adoramos imagens e que fazer imagens seria contrariar a Bíblia.

Ora, primeiramente, os católicos não adoram imagens, mas veneram os santos representados nelas!

Como podemos observar no Antigo Testamento Deus proibiu os judeus de fazer imagens, não porque se tratasse de uma coisa má em si, mas porque eles viviam no meio de povos idólatras, isto é, julgavam que as estátuas eram deuses ou possuíam propriedades divinas e por isso as adoravam. Para evitar que os judeus caíssem no mesmo erro, Deus proibiu a representação divina por meio de estátuas ou pinturas.

Entretanto, o próprio Deus, por ordem expressa, mandou que o povo judeu fizesse representações simbólicas por meio de imagens. Como no caso dos dois Anjos Querubins colocados ao lado da tampa da Arca da Aliança (Êxodo 25, 17-22). Ou quando Deus disse a Moisés que fizesse uma serpente de bronze como um sinal: todos aqueles que estivessem feridos e olhassem para ela seriam curados (Números 21, 8). A serpente simbolizava Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme atestado pelo próprio Salvador (S. João 3, 14-15). Em outras passagens Deus também manda fazer imagens: 3 Reis 6, 23-32; 7, 25-30; 1 Crônicas 28, 17-19, etc.

No Novo Testamento, não há nenhuma proibição de se fazer imagens. Apenas mantém a proibição de idolatria, isto é, de tomar as imagens como deuses e adorá-las.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cardeal Van Thuân

O Cardeal Van Thuân e o significado de seu testemunho
Esse artigo é uma colaboração do

O Cardeal François-Xavier Nguyên Van Thuân passou 13 anos de sua vida em uma prosão comunista no Vietnam, e os útilos 11 anos de sua vida no exílio. Tendo ocupado o cargo de presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz., pode ser considerado uma das grandes testemunhas do empenho cristão na luta pelos direitos humanos no século XX. Mas a grande força de seu testemunho é a sua capacidade de cultivar o amor e a esperança nas situações mais difíceis, que o tornou um marco de vida cristã para todos. Nesse artigo, o Cardeal Renato Martino, Dom Giampaolo Crepaldi e o Papa Bento XVI escrevem sobre o significado de seu testemunho.

O Cardeal François-Xavier Nguyên Van Thuân, nascido no Vietnam em 17 de abril de 1928, foi, sem dúvida, uma das maiores testemunhas do cristianismo do século XX. Filho de uma família de católicos vietnamitas, foi ordenado padre em 1953 e bispo em 1967. Foi feito prisioneiro pelo governo comunista do Vietnam em 1975, tendo permanecido na prisão por 13 anos.

Na prisão, passou por experiências amargas, durante alguns meses esteve confinado numa cela minúscula, sem janela, úmida, que para respirar passava horas com o rosto enfiado num pequeno buraco no chão. Os carcereiros eram mudados constantemente, para evitar que eles conversassem com ele e se tornassem seus amigos. Porém, após algum tempo as autoridades chegaram á conclusão que essa não era uma boa estratégia, pois a cada dia mais guardas se “contaminavam” com o prisioneiro. Nesse período, escreveu às escondidas três livros, todos dedicados ao tema da esperança.
Foi libertado em 1988. Em 1991 foi para Roma e nunca mais teve permissão e voltar ao Vietnam. No Vaticano, tornou-se vice-presidente (1994) e presidente (1998) do Pontifício Conselho Justiça e Paz. Em 2000, pregou o retiro quaresmal para o papa João Paulo II e a cúria romana, tendo sido feito cardeal em 2001.
Faleceu de câncer, em Roma, em 16 de setembro de 2002, e sua causa de beatificação foi aberta em 2007. Os textos a seguir ajudam a compreender a grandeza e a importância do testemunho do cardeal Van Thuân para a Igreja e para o mundo:

Cardeal Renato Raffaele Martino
(sucessor do Cardeal Van Thuân na presidência do Pontifício Conselho Justiça e Paz, por ocasião do lançamento na Itália de sua biografia, “O milagre da esperança”)
Permitam-me deter-me em alguns aspectos muitos notáveis do texto, que já porta um título significativo: “o milagre da esperança”. Geralmente a palavra milagre vem conectada à fé, os testemunhos fortes da fé ou, ainda mais, às obras de caridade. É raro e pouco comum encontrar a palavra milagre junto à palavra esperança. Mas eu não creio que haja um título mais adequado, tão de acordo, para descrever com uma frase a biografia do Cardeal Van Thuân. Tudo, em tantas circunstâncias de sua vida, encaminhava para resultados desafortunados e sem esperança. Basta considerar as graves doenças que o acompanharam ao longo de toda sua existência; a seu episcopado doloroso; passado mais nas cadeias vietnamitas que diretamente na guia do seu Povo de Deus; a descoberta do tumor que a carregaria ao túmulo no mesmo dia em que recebeu a indicação ao cardinalato da Santa Igreja Romana; ao apego visceral que tinha a seu povo e à sua nação – vivido quase sempre em condições de exílio. Apesar disso, apesar de tudo, a esperança cristã mostrou neste homem uma fecundidade miraculosa, que nos conquista e renova. “Podemos verdadeiramente dizer que ‘sua esperança estava cheia de imortalidade’ (cfr. Sal 3, 4.6). Estava pleno de Cristo, vida e de ressurreição de quantos nele confiam”, disse o santo Padre na homilia das exéquias do cardeal.
[...] A esperança, vivida como virtude e como paradigma, ajudou ao cardeal meu predecessor a ser humanamente muito bom, simples, acolhedor, porque sua confiança em Deus o tornava profundamente disponível e aberto a seus irmãos, e até mesmo a seus inimigos [...]
Apesar da profundidade de seu pensamento, permaneceu simples como uma criança. Aceitou a vulnerabilidade como o preço natural pela sua própria sinceridade pureza: características certamente difíceis de serem mantidas por ele, quando se pensa o mal que tantas pessoas fizeram a ele e à sua fsmília muitas pessoas o têm feito e à família.
Todos dos nós sabemos que quando tentamos compreender o Cardeal Van Thuân, com sua vida atormentada e seu excepcional testemunho cristão, estamos diante, no final das contas, com o próprio Deus, que através de seus sinais imperscrutáveis , realizou o milagre da esperança.

Dom Giampaolo Crepaldi
(secretário do Cardeal Vant Thuân no Pontifício Conselho Justiça e Paz, presidente do Observatório Internacional Cardeal Van Thuân para a Doutrina Social da Igreja)
Deus, com o seu amor providente e misericordioso, acompanhou-o, amparou-o, salvou-o nas vicissitudes complicadas de uma vida vivida nas encruzilhadas mais dramáticas do século passado. O Cardeal soube responder a este amor com um abandono confiante; permaneceu fiel ao Senhor também nos momentos mais obscuros e perigosos da prova e da tentação. Ele afirmava que permanecer no Senhor não é ócio nem passividade. É uma ação, um ato de amor a Deus: "Quem está em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto" (Jo 15, 5). O testemunho radioso do Cardeal faz-nos compreender profundamente o significado do evangelho de São Paulo: "já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim" (Gl 2, 20). Assim também a nossa oração sabe tornar-se palavra de amor: Senhor Jesus, desejo permanecer em Ti, seremos um só, uma única vontade, um só coração, um só impulso, um único amor. Deixará de se distinguir entre o que pertence a Ti ou a mim.
Quando, no desempenho das práticas e das atividades do Dicastério, surgiam problemas ou dificuldades difíceis de resolver e governar, o Cardeal costumava tranquilizar-me, exclamando com simplicidade evangélica: "Não se preocupe, o Senhor salva-nos!". Não evitava as suas responsabilidades, mas orientava tudo para a justa perspectiva da vontade misericordiosa de Deus e do Seu amor providente. Aquela sua exclamação revelava a qualidade espiritual da vida interior do Cardeal e constitui a chave para penetrar o mistério da sua alma. Tudo está nas mãos de Deus e deve colocar-se tudo em suas mãos, sem resistências e com absoluta confiança. [...]
Meditava, nos dias terríveis da prisão, sobre a pergunta feita pelos discípulos a Jesus, durante a tempestade: "Mestre, não se Te dá que pereçamos?" (Mc 4, 39), até que uma noite, do fundo do coração, uma voz lhe falou: "Porque te atormentas tanto? Deves distinguir entre Deus e as obras de Deus, tudo o que realizaste e desejas continuar a fazer, visitas pastorais, formação de seminaristas, religiosos, religiosas, leigos, jovens, construção de escolas, de centros para estudantes, missões para a evangelização dos não-cristãos..., tudo isto é uma obra excelente, são obras de Deus, mas não são Deus! Se Deus quiser que tu abandones todas estas obras, pondo-as em Suas mãos, fá-lo imediatamente, e tem confiança n'Ele. Deus fá-lo-á infinitamente melhor do que tu; ele confiará as Suas obras a outros, muito mais capazes do que tu. Tu escolheste unicamente Deus, e não as suas obras!". Tinha aprendido a fazer a vontade de Deus. Esta luz deu-lhe uma nova força, que mudou completamente o seu modo de pensar e o ajudou a superar momentos fisicamente quase impossíveis. Temos aqui, com palavras essenciais, a verdade total e profunda de um cristianismo vivido de maneira santa e exemplar. Foi este, deveras, o grande segredo do Cardeal Van Thuân!
Assim, soube viver na alegria de Cristo ressuscitado, no perdão, no amor e na unidade, mesmo no meio das dificuldades quase insuportáveis. Esta sua atitude fez mudar os seus algozes, que se tornaram seus amigos. Até o ajudaram, às escondidas, a fazer uma cruz com pedaços de madeira, e depois a fazer também a corrente para ela, com fio elétrico da prisão, que ele usou sempre, porque lhe recordava o amor e a unidade que Jesus nos deixou no Seu testamento. Aquela corrente segurou sempre a sua cruz peitoral de Bispo e depois de Cardeal, aquela velha cruz de madeira, coberta com um pouco de metal. Cruz de testemunho heróico, cruz de amor.

Papa Bento XVI
(na encíclica Spes salvi, 32 e 34).
Primeiro e essencial lugar de aprendizagem da esperança é a oração. Quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve. Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar – por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa que supera a capacidade humana de esperar – Ele pode ajudar-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão... o orante jamais está totalmente só. Dos seus 13 anos de prisão, nove dos quais em isolamento, o inesquecível Cardeal Van Thuân deixou-nos um livrinho precioso: Orações de esperança. Durante 13 anos de prisão, numa situação de desespero aparentemente total, a escuta de Deus, o poder falar-Lhe, tornou-se para ele uma força crescente de esperança, que, depois da sua libertação, lhe permitiu ser para os homens em todo o mundo uma testemunha da esperança, daquela grande esperança que não declina, mesmo nas noites da solidão.
Para que a oração desenvolva esta força purificadora, deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo. O Cardeal Nguyen Van Thuân, contou no seu livro de Exercícios Espirituais, como na sua vida tinha havido longos períodos de incapacidade para rezar, e como ele se tinha agarrado às palavras de oração da Igreja: ao Pai Nosso, à Ave Maria e às orações da Liturgia. Na oração, deve haver sempre este entrelaçamento de oração pública e oração pessoal. Assim podemos falar a Deus, assim Deus fala a nós. Deste modo, realizam-se em nós as purificações, mediante as quais nos tornamos capazes de Deus e idôneos ao serviço dos homens. Assim tornamo-nos capazes da grande esperança e ministros da esperança para os outros: a esperança em sentido cristão é sempre esperança também para os outros. E é esperança ativa, que nos faz lutar para que as coisas não caminhem para o « fim perverso ». É esperança ativa precisamente também no sentido de mantermos o mundo aberto a Deus. Somente assim, ela permanece também uma esperança verdadeiramente humana.

“O Mistério da Trindade”

“Como foi possível que o Verbo de Deus, permanecendo em sua essência e nada apresentando de mutável, pôde sofrer algo da vida humana pela natureza inferior assumida?”

“O que o imundo espírito não podia sofrer, visto carecer de corpo mortal.”

“Santo Agostinho –*A Trindade* livro IV,18”

“Existe, uma natureza incriada que criou a todas as outras naturezas, pequenas e grandes,

superior sem dúvida, a todas as criou e assim,

superior à natureza racional e inteligente,

isto é, alma humana, que foi feita à imagem daquele que fez.

E esta natureza superior a todas as outras é Deus”

“É nele, com efeito, que temos a vida, o movimento e o ser” At 17,27

Santo Agostinho – A Trindade * (livro XIV - 16)

“A Trindade Interior”

“Recordação, conhecimento e amor de si,

sempre existente na alma”

“Quando a alma se pensa, ela se dobra sobre si mesma,

e então se produz uma trindade,

na qual já se pode perceber o que seja o verbo.

Este recebe sua forma no ato mesmo do pensamento.

A vontade enlaça esse verbo à memória.

E é aí que de preferência é preciso

reconhecer a imagem que procuramos”

Santo Agostinho – A Trindade * (livro XIV - 13)

ANALOGIA DA TRINDADE

“O Amor, o Amado e o Amante”

“O que são os três? Pois sabemos que são três:”

‘Pai, Filho e Espírito Santo’

“O Pai é sempre fonte, origem de toda a divindade,

de todas as coisas”

“O Filho é sempre aquele que vem do Pai.

É gerado por Ele desde sempre”

“Não foi criado, pois isso suporia um tempo em que não existiu.

Mas Ele existe desde sempre, desde sempre gerado pelo Pai”

“O Espírito é o sopro de amor do Pai e do Filho.

É como que o suspiro de amor

que procede do abraço dos dois”

*Santo Agostinho* – A Trindade

“DOGMA DA TRINDADE”

“O amor de Deus foi derramado em nossos corações

pelo Espírito Santo que nos foi dado”

“O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem

não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam”

“Deus porém, o revelou a nós pelo Espírito. Pois o Espírito sonda todas a coisas, até mesmo as profundidades de Deus. Quem conhece a fundo a vida íntima do homem é o espírito do homem que está dentro dele. Da mesma forma, só o Espírito de Deus conhece o que está em Deus”

“Quanto a nós, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para conhecermos os dons da graça de Deus” 1Cor 2,9ss

"Ofereça a Deus um sacrifício de confissão”

O que é a Verdade?

“A Verdade não é uma idéia,

um conceito ou um estado da mente,

mas esta manifesto em uma pessoa divina”

“Olhe para dentro de você,

para que serve a Verdade de fato?”

“Só a Verdade nos tornará homens, homens livres!”

“O homem não encontra a Verdade,

é a Verdade que encontra o homem”

“Por que a Verdade é á Pessoa

é Jesus Cristo o Filho de Deus!”

*Santo Ambrósio – Santo Agostinho*

“SANTO AGOSTINHO”

“E O DECLÍNIO DO IMPÉRIO ROMANO”

“SANTO AGOSTINHO”

“O mais santo dos humanos e o mais humano dos santos"

“Tu és Pedro... A Minha Igreja”

“A única Igreja instituída por Jesus Cristo”

Misericórdia, misericórdia, misericórdia eu te peço meu Senhor...

Misericórdia, misericórdia, misericórdia meu Senhor...

"Paz e Bem... E muita luz de Cristo Jesus"

Seja Bem Vindo! Navegue a Vontade!

"Se alguma coisa não estiver conforme à doutrina da Santa Igreja Católica, será por ignorância, não por malícia. Pela bondade de Deus, sempre estou, estive no passado e estarei no futuro sujeito a Santa Igreja. Seja ele sempre bendito e glorificado!"

Amém! Amém! Amém!

* De Santa Teresa D’Ávila*

"Livro Castelo Interior ou moradas" * Prólogo 4*

Que o Senhor esteja a tua Frente para te Conduzir...

Ao seu Lado para te Acompanhar...

Dentro de Ti para te Iluminar...

Atrás de Ti para te Proteger...

Sobre Ti para te Abençoar...

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Amém! Amém! Amém!

Quando ninguém mais me escuta, Deus ainda me ouve. Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar, por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa que supera a capacidade humana de esperar, Ele pode ajudar-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão, Deus ainda me ouve. Deus ainda me ouve. Deus ainda me ouve... O orante jamais está totalmente só...


“O homem foi criado para uma realidade grande, ou seja, para o próprio Deus, para ser preenchido por ele...”


O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar


“Deus, por meio do seu poder que age em nós,

pode realizar muito mais do que pedimos ou imaginamos” Efésios 3,20

pomba

"Acolhei, ó Pai, as oferendas da vossa família,

e concedei aos que receberam o Espírito Santo

guardar o que receberam

e alcançar o prêmio eterno.

Por Cristo, nosso Senhor"

"Senhor Jesus Abençoai a Nossa Família"

“O zelo por tua casa me consome”

(Jo 2,14ss ; Sl 69,10)

“Se o Senhor não constrói a casa,

em vão labutam os seus construtores” Sl 127

“Senhor, eu não sou digno de que entreis

em minha morada

mas, dizei uma só palavra e serei salvo”

“Que o Corpo e Sangue de Cristo

nos guarde para a Vida Eterna”

Amém, Amém, Amém,

Sim! Verdadeiramente Jesus Cristo é o Senhor!