É preciso pensar a religião a partir da experiência de Deus e não uma teoria a respeito dele.
Qualquer vocação profética está no experimentar a transcendência e a santidade de Deus. Só a partir dessa experiência é que alguém pode reconhecer a própria Verdade, e desvendar as ideologias que se tornaram absolutas.
Reconhecendo que Deus é o único Absoluto.
Catequista Sandro
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Para Sempre Seja Louvado
JHS🕊️
“Quem
deseja a felicidade de alguém deve ajudá-lo a ser feliz!”
Para
nossa Igreja, 2012 é ano jubilar: nele se celebram 50 anos da abertura
do maior acontecimento eclesial do século XX, o Concílio Ecumênico
Vaticano II, inaugurado em 11/10/1962 pelo papa João XXIII e encerrado em
08/12/1965 pelo papa Paulo VI.
Na primeira sessão, o papa
João XXIII condensou o espírito do concílio nesta declaração:” Sempre a
Igreja se opôs aos erros; muitas vezes até os condenou com maior severidade.
Nos nossos dias, porém, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da
misericórdia que o da severidade”.
“Está claro que a prioridade
do Vaticano II não foi doutrinária, mas preferencialmente pastoral”
Aggiornamento, isto é,
atualização, foi a palavra-chave e fundamental do concílio. Dom
Benedito Beni dos Santos cita como objetivos do Vaticano II: apresentar uma
noção clara da Igreja, renová-la, restaurar a unidade dos cristãos e tratar de
presença da Igreja no mundo. Acerca desta última meta, dom Aloísio
Lorscheider assim se pronunciou: “A inserção no mundo não é para
dominá-lo, mas para servi-lo. O que nos aproxima do mundo não é a busca de
privilégios ou do poder, mas o zelo apostólico que deseja ver a todos saudáveis
no corpo e na alma. “Trata-se de esquecer a si mesmo para tornar felizes
os outros”.
O inesquecível beato papa
João XXIII teve a coragem e a esperança de iniciá-lo. Cabe-nos continuar o
aggiornamento da Igreja na realidade do terceiro milênio.
Uma das intenções do Concílio Ecumênico Vaticano II foi
resgatar a figura do cristão leigo na Igreja. Embora a Ação Católica, anterior
ao concílio, tenha tido a mesma motivação, nele foi mais forte a valorização,
porque consubstanciada no decreto Apostolicam Actuositatem, sobre
o apostolado dos leigos, o qual não é novidade. O documento relembra: “As
Sagradas Escrituras provam abundantemente quão espontânea e fecunda foi esta
atividade nos primeiros tempos da Igreja”.
A atuação dos leigos e leigas nas atividades da Igreja
não é uma concessão nem um trabalho voluntário da parte deles. É dever e
direito decorrentes d sua vocação batismal. Consta no documento: “Os leigos derivam o
dever e o direito do apostolado de sua união com Cristo-Cabeça. Pois, inseridos
pelo batismo no Corpo Místico de Cristo, pela confirmação, robustecidos na
força do Espírito Santo, recebem do próprio Senhor a delegação do apostolado”.
Apostolicam Actuositatem alerta para a necessidade de consistente vida interior: “A fecundidade do apostolado dos leigos depende de sua união vital com Cristo”. Essa união com Cristo depende da familiaridade do cristão com a palavra de Deus. A vida de oração e a frequência sacramental, especial à eucaristia. Ninguém dá o que não tem.
Preparados interiormente, convictos da necessidade de produzir frutos, os
leigos e leigas têm condição de iluminar o mundo e salgar a terra, transformar
a sociedade numa comunidade humana em que todos sejam felizes.
*
MEDELLÍN – 1968 *
Puebla de los Angeles, México – Parágrafo
231 – pág. 135.
Breve história da
“nova evangelização”
1979
–
No documento de Puebla (dos bispos da América Latina reunidos nesta cidade
mexicana), afirma-se que há “mudanças socioculturais que exigem uma nova
evangelização”.
1979 – João Paulo II, na segunda visita à
Polónia, usa pela primeira vez a expressão.
1983 – João Paulo II, no Haiti, falando aos
bispos da América Latina, convida-os a empenharem-se numa nova evangelização:
“Nova no seu ardor, nos seus métodos e nas suas expressões”.
1990 – Na encíclica “Redemptoris missio”, João
Paulo II afirma que é necessária uma nova evangelização “onde grupos inteiros
de batizados perderam o sentido vivo da fé”.
2010 – É instituído no dia 21 de setembro o
Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
Para
entender a nova evangelização
A nova evangelização. Um desafio para sair da indiferença
Rino Fisichella
Paulus
176 páginas
No
dia 29 de março de 2010 – estão quase a completar-se dois anos – o arcebispo
Rino Fisichella foi convocado para uma audiência privada com Bento
XVI. Ao contrário das outras vezes em que se encontrou com o Papa,
D. Fisichella não foi avisado quanto ao assunto da reunião, o que
lhe causou alguma intranquilidade, até pelos inevitáveis “rumores”, “desporto
largamente praticado em alguns ambientes”, que muitas vezes se ouvem acerca de
transferências, como o próprio relata no início deste livro.
D.
Fisichella conta como decorreu o encontro com Bento XVI: “Nunca poderia ter
pensado, ao sentar-me à frente de Bento XVI sorridente e contante, que ele
textualmente me dissesse: «Andei a pensar muito nos últimos meses. Desejo
instituir um dicastério para a nova evangelização e peço-lhe que aceite ser o
presidente. Posso passar-lhe alguns apontamentos que tenho feito.
O que é que pensa?» Estava muito surpreendido e apenas lhe disse: «Santo Padre,
é um grande desafio». O colóquio continuou com uma troca de considerações sobre
o assunto, até se esboçar a estrutura do novo dicastério. Saí da audiência
muito contente. O temor que levava comigo transformara-se em entusiasmo” (pág.
6).
O
autor acrescenta que, tendo andado nos últimos trinta anos a
estudar, ensinar e escrever sobre como apresentar o cristianismo
ao homem de hoje, sentiu o convite de Bento XVI como uma prova: “Andaste
tantos anos a estudar, agora prova-me que não é só teoria”.
Este livro é uma leitura pessoal do que o presidente do Conselho
Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização entende por “nova
evangelização” e serve, no fundo, para preparar o sínodo dos bispos
convocado para outubro de 2012, mas também para qualquer pessoa estar a par do
grande “desafio para sair da indiferença”. Como é sabido, o
sínodo tem como tema de fundo precisamente a nova evangelização.
D.
Rino Fisichella começa por dizer que prefere a expressão “nova
evangelização” ao termo “reevangelização”. Fazendo
uma breve história da expressão, popularizada por João Paulo II,
termina o segundo capítulo apresentando o que pode ser uma definição: “Uma forma mediante a
qual o Evangelho de sempre é anunciado com novo entusiasmo, novas linguagens e
novas metodologias capazes de transmitir o sentido profundo que permanece
inalterado”.
Nos capítulos seguintes, o arcebispo escreve sobre o contexto de secularismo,
desorientação e crise no mundo ocidental em que a nova evangelização há de ser
posta em prática (cap. III), afirma a centralidade de Jesus Cristo no processo
(IV), aponta os lugares da nova evangelização (a liturgia, a caridade, o
ecumenismo, a imigração e a comunicação, cap. V), fala das perspectivas (o
cenário da cultura, a nova antropologia e a missão da Igreja, cap. VI) e dos
novos evangelizadores (que são os de sempre: o clero, os consagrados e os
leigos, cap. VII). Os dois últimos capítulos antes da síntese final do cap. X
são dedicados à beleza e à arte (cap. VIII) e ao autêntico ícone da nova
evangelização que é a Basílica da Sagrada Família, em Barcelona (cap. IX). Consagrado
pelo Papa no dia 17 de novembro de 2010, o templo, ainda em construção, sendo
um “catecismo de pedra”, “provoca-nos para ir mais além”, “obriga ao sentido da
transcendência”, “traça o percurso essencial para decifrar o enigma da nossa
condição pessoa”. E isso também é nova evangelização.
A
Nova Evangelização. Um desafio para sair da indiferença
O livro «A Nova
Evangelização. Um desafio para sair da indiferença», da Paulus Editora, foi
apresentado no dia 19 de Março, pelo Presidente da Comissão Episcopal Missão e
Nova Evangelização, e novo Bispo de Lamego, D. António Couto, pelas 10h,
integrado na celebração dos 50 anos do Seminário Maior de Lamego. «O Livro é acessível
a todos. Oportuno para este tempo em que a Igreja prepara o Sínodo sobre “A nova
evangelização para a transmissão da fé cristã”. Ajuda a despertar a
consciência cristã contra todas as indiferenças paralisantes», sublinhou o
prelado.
O diretor-geral da Paulus Editora, Pe. José Carlos Nunes, sublinhou que este
livro é um instrumento precioso tanto para o clero como para os leigos
empenhados na pastoral e na evangelização. Referiu ainda que para a Paulus este
é um tema incontornável na sua missão, citando as palavras do Fundador dos
Paulistas, beato Tiago Alberione, em 1926: «O mundo necessita de uma
nova, longa e profunda evangelização. A obra é imensa. São necessários
novos meios e almas cheias de fé».
Nesta apresentação estiveram presentes os bispos de Vila Real, D. Amândio José
Tomás, de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, e os bispos eméritos de
Lamego, D. Jacinto Botelho, de Bragança-Miranda D. António Rafael , numeroso
clero de Lamego e Porto, seminaristas, consagrados, o vice-presidente da Câmara
Municipal de Lamego e leigos.
"Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção
da Nova Evangelização no Vaticano"
Dom Rino Salvatore Fisichella
“Nova Evangelização – Espiritualidade Carisma e
fé, Dom de Deus”
A
questão mais profunda da religião: a natureza da relação entre o homem e Deus.
A
religião verdadeira é mistério da fé e graça: o homem se entrega livre e
gratuitamente, a fim de estabelecer com ele uma comunhão que o leva para a
vida.
É
possível ter uma relação gratuita com Deus, despojada de qualquer interesse.
Superar toda a teologia da retribuição, vivendo uma nova experiência,
uma nova forma de conceber Deus, o homem e as relações entre ambos.
“É
preciso pensar a religião a partir da experiência de Deus e não uma teoria a
respeito dele”
Fazer
a experiência de Deus na pobreza, experiência que ultrapassa todas as
explicações. Tornando ponto de partida para uma nova história das relações
entre os homens e deles com Deus.
Como
uma confissão “Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, meus olhos
te vêem” Jó 42,5.
É o ponto de chegada,
transformando a vida do pobre em lugar da manifestação e experiência de Deus.
Somente o pobre é capaz de fazer tal experiência e, por isso, é capaz de
anunciar a presença e ação de Deus dentro da história.
É preciso nos libertar
da prisão das ideias feitas e continuamente repetidas, e permitir Deus se
manifestar e dispor a caminhar com Ele para construir um mundo novo.
Lc 24,15
Deus nos desafia a sair de tradições teológicas
para nos solidarizarmos com o pobre e fazer com ele
a experiência de Deus.
Porque toda a lei se cumpre numa só palavra,
“Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo” Gálatas 5,14
As
quatro fases de uma espiritualidade com a Palavra de Deus
“Leitura,
Meditação, Oração, Contemplação”
“Maria
estrela da evangelização e virgem de Pentecostes”
“Reze
comigo contemplação de Maria”
“Salve
Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós
bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos
misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus,
bendito fruto de vosso ventre, ó clemente,
ó
piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!
Rogais
por nós, Santa Mãe de Deus! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”
Amém,
Amém, Amém
“E o que há de mais imaculado e mais
puro, que o ventre da Virgem Maria”
A humanidade está passando atualmente por
profundas transformações.
Santo Domingo - pág. 69 parágrafo 26
A nova evangelização tem como finalidade, formar pessoas e comunidades
maduras na fé, e dar respostas à nova situação que vivemos. Provocada pelas
mudanças sociais e culturais da modernidade.
Puebla - pág. 172 parágrafo 366
Livro Nova Evangelização - Rino Fisichella
pág. 26
“Há novas situações que nascem de mudanças socioculturais que exigem uma
nova evangelização”
Situações novas que nascem de mudanças socioculturais, exigem uma
outra evangelização: Pessoas que migram
para outros países; Grandes aglomerações urbanas no próprio país; massas de
todos os estratos sociais em precária situação de fé; grupos expostos ou
influxo de seitas e Ideologias que não lhe respeitam à identidade, que confundem
e provocam divisões.
Aggiornamento
Um fermento de renovação na igreja
Reconhecido por 3 papas
A história muda, mas o carisma do espírito
atua continuamente.
Respeitando os sinais dos tempos.
Através dele, do
Espírito Santo, o Evangelho penetra no coração do mundo, porque é ele que faz
discernir os sinais dos tempos, os sinais
de Deus. Que a evangelização descobre e valoriza
no interior da história.
Evangelii Nuntiandi - pág. 101
Contínua renovação, de renovação.
Acreditais verdadeiramente naquilo que anunciais?
Viveis aquilo que acreditais?
Pregais Realmente aquilo que viveis?
Evangelii Nuntiandi - pág. 102
A partir do concílio Vaticano II. 1964.
Ao mundo e dentro do mundo. Nada do que é
humano pode ser alheio a uma igreja cuja vocação é de ser germe do Reino de
Deus. A partir das realidades concretas da vida dos homens.
Jesus Cristo é a medida de todo humano e, portanto, também da cultura.
“O que não passa pelo Cristo não poderá ficar Redimido”
Por nossa adesão radical a Cristo
no batismo.
Santo Domingo pág. 149
A igreja exprimiu a sua vontade de assumir uma
opção preferencial pelos pobres e pelos jovens.
Nova evangelização - Para atingir o homem
integral.
“Promoção integral do homem. É de importância capital para o
desenvolvimento dos povos da América Latina. O homem é que é o protagonista do
desenvolvimento” Santo Domingo pág. 26
A cada época, o espírito de Deus suscita
determinados carismas que dão origem. A ordens religiosas e movimentos em
respostas às necessidades das novas gerações, nova evangelização.
“Nossa missão é de contribuir para a promoção integral do homem e das
comunidades do continente” Medelín pág. 29
Atender a inspiração inscrita no coração do
homem.
O chamado a santidade.
Catecismo da Igreja Católica - CIC 27
O Senhor espera que o proclamemos por nossas
palavras e nosso testemunho.
Na Lectio divina, na frequência aos sacramentos da Eucaristia e da
reconciliação Da direção espiritual e do apostolado.
Doc. Aparecida pág. 200 - capítulo C.
A espiritualidade conjugal.
“Mística do óculos”
As equipes de nossa senhora são um movimento
de leigos dirigido a casais católicos Unidos pelo Sacramento do matrimônio. (Carisma)
A Gradualidade.
O Senhor
nos toma no ponto em que estamos. Não se trata de queimar etapas e dar
forçar Ritmo; trata-se isto sim, de querer progredir a partir da situação em
que cada um se encontra.
A personalização.
O mesmo
ritmo não é possível para todos, pois a caminhada é, ao mesmo tempo pessoal e
própria do casal. Documento de Aparecida.
O esforço.
Assim como
não existe amor sem o momento do encontro. Escuta e diálogo. Decisão de
traduzir nossos desejos de progresso. Na forma concreta de ações bem
determinadas que irão mudar nossa vida e aos poucos nos edificando.
As etapas
da caminhada das equipes.
Através da
experiência comunitária. Métodos fundamentais das equipes e Nossas Senhora.
a. Depois
da etapa de pilotagem.
Sentido
profundo da espiritualidade conjugal. O amor conjugal, o Cristo e a igreja.
Leitura Orante – Doc. de Aparecida pág. 139
Toda a comunhão tendo a transformar se em ação
ao outros.
As equipes têm um objetivo específico próprio,
ajudar os casais a viver plenamente o seu Sacramento do matrimônio.
Objetivo missionário. Anunciar ao mundo os
valores do matrimônio cristão. Pela palavra, pelo testemunho e por suas ações
concretas.
Vida de casal inspirada pelo espírito, como a
Caridade não tem limites.
A “Lectio Divina”
“A
espiritualidade não é uma parte da vida;
mas a vida
inteira guiada pelo Espírito de Jesus”
Missão e Ministérios dos Cristão Leigos e Leigas –
CNBB 62 pág. 179
“Maria
estrela da evangelização e virgem de Pentecostes”
“Reze comigo contemplação de Maria”
“Salve
Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós
bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos
misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus,
bendito fruto de vosso ventre, ó clemente,
ó
piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!
Rogais
por nós, Santa Mãe de Deus! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”
Amém,
Amém, Amém
“E o que há de mais imaculado e mais
puro, que o ventre da Virgem Maria”
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