Algumas considerações do Concílio Ecumênico Vaticano II sobre o sacerdócio, um dos atalhos que o homem encontra para ser fiel à sua vocação humana.
Sobre o tema, o concílio elaborou o decreto Presbyterorum Ordinis, relativo à vida dos presbíteros e ao seu ministério, exercido em “favor dos homens e em nome de Cristo”. O sacerdócio é opção que qualquer cristão do sexo masculino faz para cumprir a missão de batizado. É um chamado de Deus a alguns, para a dedicação exclusiva da própria vida ao Senhor. No primeiro parágrafo, o documento assim se pronuncia: “É sabido que os presbíteros, pela sagrada ordenação e missão que recebem dos bispos, são promovidos para o serviço de Cristo Mestre, Sacerdote e Rei, de cujo ministério participam. E é por este ministério que a Igreja aqui na terra não cessa de edificar-se num Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo”. Mais adiante acrescenta: “Uma vez que participam, no que lhe toca, do múnus dos apóstolos, recebem de Deus a graça de serem ministros de Cristo Jesus entre os povos, desempenhando o múnus sagrado de evangelizar, para que os povos se tornem oblação agradável, santificada no Espírito Santo”.
Nessas duas passagens, o decreto Presbyterorum Ordinis mostra a importância do sacerdote ministerial para o desenvolvimento e a unidade da Igreja, o que também se explicita nestas palavras: “ O povo de Deus congrega-se, antes de mais nada, pela palavra do Deus vivo, palavra que se há de procurar com pleno direito nos lábios dos sacerdotes”.
E, em sua conclusão, o documento recorda: “Lembrem-se os presbíteros que o exercício de sua missão nunca estão sós, mas estão apoiados na força onipotente de Deus; e, assim, com fé em Cristo que chamou a participar do seu sacerdócio, deem-se com toda a confiança ao seu ministério, sabendo que Deus é poderoso para aumentar neles a sua caridade”.
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