Igreja
Exortação Apostólica Pós - Sinodal – Verbum Domini – do Santo Padre Bento XVI
- Ano 2010 – Paulinas.
Carta Encíclica Caritas IN Veritate – do Sumo Pontífice Bento XVI
- Ano 2009 – Paulinas.
Carta Encíclica Spe Salvi – do Sumo Pontífice Bento XVI
- Ano 2007 – Paulus – Edições Loyola
Exortação Apostólica Pós – Sinodal Sacramentum Caritatis – do Sumo Pontífice Bento XVI
- Ano 2007 – Paulus – Edições Loyola
Carta Encíclica Deus é Amor – do Sumo Pontífice Bento XVI
- Ano 2005 – Paulus – Edições Loyola.
Carta Encíclica – Sobre a Eucaristia – João Paulo II
- Ano 2003 – Paulus – Edições Loyola
Carta Encíclica O Esplendor da Verdade – João Paulo II
- Ano 1993 – Paulinas.
Pontifícia Comissão Bíblica A Interpretação da Bíblia Na Igreja – João Paulo II
- Ano 1993 – Paulinas.
Carta Encíclica A Misericórdia Divina - João Paulo II
- Ano 1980 – Paulinas.
Exortação Apostólica – A Catequese Hoje – Catechesi Tradendae – João Paulo II
- Ano 1979 – Paulinas.
Exortação Apostólica – Evangelli Nuntiandi – do Sumo Pontífice Paulo VI
- Ano 1975 – Paulinas.
Exortação Apostólica Gaudete In Domino A Alegria Cristã - Papa Paulo VI
- Ano 1975 – Paulinas.
Comissão Pontifícia dos Meios de Comunicação Social Instrução Pastoral - Papa Paulo VI
- Ano 1971 – Paulinas.
Carta Encíclica Humanae Vitae – de Sua Santidade o Papa Paulo VI
- Ano 1968 – Paulinas.
Sagrada Congregação dos Ritos Instrução Sobre o culto do Mistério Eucarístico - Papa Paulo VI
- Ano 1967 – Paulinas.
Carta Encíclica Populorum Progressio de sua Santidade Paulo VI
- Ano 1967 – Paulinas.
Constituição Dogmática Gaudium ET Spes - Paulo VI
- Ano 1965 – Paulinas.
Constituição Dogmática – Dei Verbum - Paulo VI
- Ano 1965 – Paulinas.
Carta Encíclica Mysterium Fidei- Papa Paulo VI
- Ano 1965 – Paulinas.
Constituição Dogmática Lúmen Gentium De Eccclesia - Paulo VI
- Ano 1964 – Paulinas.
Carta Encíclica Mater ET Magistra - de sua Santidade Papa João XXIII
- Ano 1961 – Paulinas.
Carta Encíclica Dinivi Redemptoris – de Sua Santidade Papa Pio XI
- Ano 1937 – Paulinas.
Carta Encíclica Quadragessimo Anno - de sua Santidade Pio XI
- Ano 1931 – Paulinas.
Carta Encíclica Rerum Novarum - de sua Santidade o Papa Leão XIII
- Ano 1891 – Paulinas.
Bíblia Sagrada – Edição Pastoral - Catequética
- Ano – Editora Ave Maria
Bíblia Sagrada – Edição Pastoral
- Ano – Editora Paulus
Bíblia Sagrada – Tradução da CNBB
- Ano - 2009 – Edições CNBB
Bíblia Sagrada – Bíblia do Peregrino
- Ano - 2002 – Editora Paulus
Bíblia Sagrada – Bíblia do Peregrino – Novo Testamento
- Ano - 2002 – Editora Paulus
Catecismo da Igreja Católica
- Ano 1992 - Edições Loyola
Anúncio Querigmático e Evangelização Fundamental – Subsídios Doutrinais nº4
- Ano 2009 - Edições Cnbb
Catequese, Caminho para o Discipulado Texto-Base Ano Catequético Nacional 2009
- Ano 2008 - Edições Cnbb – 2ª Edição Revisada e Ampliada
Catequese, Caminho para o Discipulado Texto-Base Ano Catequético Nacional 2009
- Ano 2008 - Edições Cnbb – 1ª Edição
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008 – 2010
Ano 2008 – Paulinas - Cnbb
Diretório Nacional de Catequese
- Ano 2005 e 2006 – Paulinas - Cnbb
Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas
- Ano 1999 – Paulinas - Cnbb
Catequese Renovada
- Ano 1993 – Paulinas – Cnbb
Exigências Evangélicas e Éticas de Superação da Miséria e da Fome
“Alimento dom de Deus, direito de todos”
- Ano 2002 – 8ª edição – Cnbb
Iª - Conferência Geral do Episcopado da América Latina -
Rio de Janeiro – 25 de julho a 4 de agosto de 1955 - Convocada pelo Papa Pio XII
2ª - Conclusões da Conferência de Medellín – Colômbia – Convocada pelo Papa Paulo VI
- Ano 1968 – Paulinas.
3ª - Conclusões da Conferência de Puebla – México – Convocada pelo Papa João Paulo II
- Ano 1979 – Paulinas.
4ª - Conclusões da Conferência de Santo Domingo – República Dominicana – Convocada pelo Papa João Paulo II
- Ano 1992 – Paulinas.
5ª - Conclusões de Aparecida – Aparecida SP – Brasil – Convocada pelo Papa Bento XVI
- Ano 2007 – Paulus – Paulinas.
CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
MISSALE ROMANUM
DE PAULO, BISPO,
SERVO DOS SERVOS DE DEUS,
PELA QUAL SE PROMULGA O MISSAL ROMANO,
RESTAURADO SEGUNDO O DECRETO
DO CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II,
PARA PERPÉTUA MEMÓRIA
O Missal Romano que, conforme o decreto do Concílio Tridentino, foi promulgado em 1570 pelo nosso predecessor São Pio V(1) conta-se entre os muitos e admiráveis frutos que aquele Santo Sínodo difundiu por toda a Igreja de Cristo. Na verdade, durante quatro séculos, os sacerdotes do rito latino o tiveram como norma para a celebração do sacrifício eucarístico, e os santos arautos do Evangelho o introduziram em quase toda a terra. Nele também muitos santos alimentaram copiosamente a sua piedade para com Deus, haurindo-a tanto das leituras da Sagrada Escritura como das suas orações, cuja parte principal fora organizada por São Gregório Magno.
Mas, desde que começou a crescer e a fortificar-se entre o povo cristão o desejo de promover a sagrada liturgia - desejo que, segundo a palavra do nosso predecessor de venerável memória Pio XII, deve ser considerado um sinal favorável da Divina Providência para com os homem do nosso tempo e uma passagem salutar do Espírito Santo pela sua Igreja (2) - tornou-se evidente que as fórmulas do MIssal Romano deviam ser restauradas e enriquecidas. O mesmo Pontífice deu início a esta obra, restaurando a Vigília Pascal(3) e o Ordinário da Semana Santa, que se tornou assim o primeiro passo para a adaptação do Missal Romano à nova mentalidade do nosso tempo.
Recentemente, porém, o Concílio Ecumênico Vaticano II, promulgando a Constituição que se inicia com as palavras "Sacrosanctum Concilium", lançou os fundamentos da reforma geral do Missal Romano: ele estabeleceu primeiramente que os textos e ritos sejam ordenados de modo a exprimirem mais claramente as realidades sagradas que significam(4); depois que o Ordinário da Missa seja revisto para manifestar melhor o sentido de cada uma de suas partes e a conexão entre elas, e para facilitar a participação piedosa e ativa dos fiéis(5); que se prepare para os fiéis uma mesa mais abundante da Palavra de Deus, abrindo-lhes largamente os tesouros bíblicos(6); enfim, que se elabore o novo rito da concelebração a ser inserido no Pontifical e no Missal Romano(7).
Mas não se deve pensar que esta renovação do Missal Romano tenha sido feita de modo improvisado, pois o seu caminho foi preparado pelo progresso das disciplinas litúrgicas nos últimos quatro séculos. Se, de fato, após o Concílio Tridentino, o estudo dos antigos manuscritos da Biblioteca Vaticana e de outros recolhidos de toda parte, como se exprime a Constituição
Apostólica "Quo Primum" de nosso predecessor São Pio V, muito contribuiu para a revisão do Missal Romano, de então para cá também foram descobertas e publicadas as mais antigas fontes litúrgicas e foram mais profundamente estudadas as fórmulas litúrgicas da Igreja Oriental. Assim muitos insistiram para que tais riquezas doutrinais e espirituais não permanecessem na obscuridade das bibliotecas, mas pelo contrário, fossem dadas à luz, para ilustrarem e nutrirem as mentes dos cristãos.
A seguir apresentamos em grandes traços a nova composição do Missal Romano. Em primeiro lugar temos a Instrução Geral que, como Proêmio do livro, expõe as novas normas para a celebração do Sacrifício Eucarístico, tanto em relação aos ritos e funções de cada participante, como às alfaias e lugares sagrados.
A principal novidade da reforma está na chamada Oração Eucarística. Embora, no rito romano, a primeira parte desta Oração - o Prefácio - tenha conhecido diversos formulários através dos séculos, a segunda parte, que é chamada o Cânon da Ação, conservou sempre a mesma forma que foi fixada entre os séculos IV e V. As liturgias orientais, pelo contrário, admitiam certa variedade nas suas Anáforas. Neste ponto, decidimos acrescentar ao Cânon Romano três novos formulários de Orações Eucarísticas, além de enriquecê-los com grande número de Prefácios, tirados da antiga tradição na Igreja Romana ou compostos agora, a fim de manifestar melhor os vários aspectos do mistério da fé, e oferecer mais numerosos e fecundos motivos de ação de graças. No entanto, por motivos de ordem pastoral e para facilitar a concelebração, estabelecemos que as palavras do Senhor sejam as mesmas em todos os formulários do Cânon. Assim, queremos que em cada Oração Eucarística se pronunciem as seguintes palavras: sobre o pão - "Accipite et manducate ex hoc omnes: Hoc est enim Corpus meum, quod pro vobis tradetur"; sobre o cálice - "Accipite et bibite ex eo omnes: Hic est enim calix Sanguinis mei novi et aeterni testamenti, qui pro vobis et pro multis effundetur in remissionem peccatorum. Hoc facite in meam commemorationem". A expressão
"Mysterium fidei", tirada do contexto das palavras de Cristo e proferida pelo sacerdote, serve de preâmbulo à aclamação dos fiéis.
Quanto ao Ordinário da Missa, "as cerimônias foram simplificadas, conservando-se cuidadosamente a substância"(8). Deixou-se também de lado "tudo o que foi duplicado no decurso dos tempos ou acrescentado sem verdadeira utilidade"(9), sobretudo nos ritos da oblação do pão e do vinho, da fração do pão e da comunhão.
Assim, "foram restaurados, segundo a primitiva ordem dos Santos Padres, alguns ritos que tinham caído em desuso"(10), tais como a homilia(11), a oração universal ou dos fiéis(12), e o rito penitencial ou de reconciliação com Deus e os irmãos no início da Missa, devidamente revalorizado.
Também segundo prescrição do Concílio Vaticano II, que mandava ler ao povo "dentro de um período determinado de anos as partes mais importantes da Sagrada Escritura"(13), todo o conjunto das leituras dominicais foi distribuído num período de três anos. Além disso, nos domingos e dias de festa, as leituras da Epístola e do Evangelho são precedidas de um a outra do Antigo Testamento ou, no Tempo Pascal, dos Atos dos Apóstolos. Desta forma aparece mais claramente o desenvolvimento do mistério da salvação, a partir das palavras reveladas. Essa tão grande riqueza de leituras bíblicas, que apresenta aos fiéis nos dias festivos a parte mais importante da Sagrada Escritura, é completada por outras partes dos Livros Santos lidos em dias não festivos.
Tudo isto foi assim ordenado para aumentar cada vez mais nos fiéis "a fome da Palavra de Deus"(14) que, sob a direção do Espírito Santo, deve levar o povo da Nova Aliança à perfeita unidade da Igreja. Por estas determinações esperamos que tanto os sacerdotes como os fiéis venham a se preparar mais santamente para a Ceia do Senhor e, ao mesmo tempo, meditando de
maneira mais profunda as Sagradas Escrituras, se alimentem sempre mais com as palavras do Senhor. Assim, conforme as exortações do Vaticano II, as Sagradas Escrituras se tornarão para todos uma fonte perene de vida espiritual, o meio precípuo para a transmissão da doutrina cristã e, por fim, como que a medula de toda a formação teológica.
Nesta reforma do Missal Romano, além das três mudanças acima citadas - a Oração Eucarística, o Ordinário da Missa e distribuição das Leituras - outras partes foram revistas e consideravelmente modificadas: o Temporal, o Santoral, o Comum dos Santos, as Missas Rituais e as Votivas. Merecem particular atenção as orações, não só aumentadas em número, para que novos textos correspondessem às necessidades de hoje, como restauradas, quando antigas, segundo os textos primitivos. Por isso, acrescentou-se uma oração própria para cada dia ferial dos principais tempos litúrgicos, ou seja, do Advento, do Natal, da Quaresma e da Páscoa.
Quanto ao mais, embora não se tenha mudado o texto do Gradual Romano para o canto, foram restaurados, conforme a conveniência, para melhor compreensão dos fiéis, tanto o Salmo Responsorial, a que muitas vezes se referem Santo Agostinho e São Leão Magno, como as antífonas para a entrada e para a comunhão nas Missas sem canto.
Por fim, queremos dar força de lei a tudo que até aqui expusemos sobre o novo Missal Romano. Nosso predecessor, São Pio V, promulgando a edição-príncipe do Missal Romano, apresentou-o ao povo cristão como fator da unidade litúrgica e sinal da pureza do culto da Igreja. Da mesma forma, nós, no novo Missal, embora deixando lugar para "legítimas variações e adaptações"(15), segundo as normas do Concílio Vaticano II, esperamos que seja recebido pelos fiéis como um meio de testemunhar e afirmar a unidade de todos, pois, entre tamanha diversidade de línguas, uma só e mesma oração, mais fragrante que o incenso, subirá ao Pai celeste por nosso Sumo Sacerdote Jesus Cristo, no Espírito Santo.
O que prescrevemos por esta nossa Constituição entrará em vigor este ano, a partir do dia 30 de novembro, primeiro domingo do Advento.
Tudo o que aqui estabelecemos e ordenamos queremos que seja válido e eficaz, agora e no futuro, não obstante a qualquer coisa em contrário nas Constituições e Ordenações Apostólicas dos nossos predecessores, e outros estatutos, embora dignos de menção e derrogação especiais.
Dado em Roma, junto de São Pedro, a 3 de abril de 1969, quinta-feira da Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo, sexto ano do nosso pontificado.
PAPA PAULO VI
Leitura Orante nos Seminários e Casa de Formação – “Fala Senhor teu servo escuta” 1Sm 3,10
- Ano 2010 - 2ª Edição – Edições Cnbb
Diálogo com Deus – Introdução á Lection Divina - Dom García M. Colombás. MB
- Ano 1996 – Paulus.
Vademecum para o Estudo da Bíblia
- Ano 1996 – Paulus. – Bíblia Associação Laical de Cultura Bíblica
Sou Católico Vivo minha Fé – CNBB
- Ano 2007 – Edições CNBB
A Bíblia no meu dia- a- dia – Pe Jonas Abib
- Ano 1994 – Editora Canção Nova – Edições Loyola
ABC da Bíblia
- Ano 1982 40ª edição 2007 – Editora Paulus
Confessar-se – Como? Por quê?
- Ano 1997 - 22ª edição 2007 Editora Loyola – Canção Nova
Práticas de Jejum – Mons. Jonas Abib
- Ano 1994 - 39ª edição 2008 – Editora Loyola – Canção Nova
Razão e Fé – Uma Reflexão da Missão do Cristão
- Ano 2005 – Editora POM - Curitiba Pr. – Pe. Elmo Heck
Cristo Minha Vida – Clarence J. Enzler
- Ano 1968 – 37ª edição 2002 Editora Paulinas
Pequenas Histórias Grandes Lições – Dom Fernando Iório Rodrigues
- Ano 2003 – Editora Paulinas
Apenas um Rio que Passa – Poemas e pensamentos – Pe. Zezinho, SCJ
- Ano 2003 – Editora Paulinas
Salmos – Espelho da Alma – Nívea Mallia Cittadino
- Ano 2000 – 7ª edição 2007 Editora Elevação – espiritualidade
Catequese e Liturgia – Pe Assis Moser, SDB
Ano 2004 – Editora Vozes
O Amor Humilde – Amar sem saber amar - Pe. Zezinho, SCJ
- Ano 2003 – Editora Paulinas
Livro Da Crisma – Confirmados e Comprometidos
- Ano 1997 – 9ª edição 2005 Editora Paulus
Livro do Catequista – Fé – Vida – Comunidade
- Ano 1996 – 21ª edição 2005 Editora Paulus
Maria, Mãe de Deus – Títulos que Honram Nossa Senhora
- Ano 2003 – 2ª edição 2005 Editora Novo Rumo – Curitiba Pr.
O Apocalipse em Perguntas e Respostas - Juan Ignácio Alfaro
- Ano 1996 - Edições Loyola
Apocalipse – Clamores da Revelação – Jean – Yves Leloup
- Ano 2003 – Editora Vozes
Cardeal Van Thuan – Cinco Pães e Dois Peixes
- Ano 1997 – Editora Santuário
Cardeal Van Thuan – Testemunhas da Esperança
- Ano 2002 – Editora Cidade Nova
O Cardeal Vietnamita Van Thuan ficou preso sob o governo comunista durante 13 anos.
As condições da prisão não eram favoráveis. Durante alguns meses esteve confinado numa cela minúscula, sem janela, úmida, que para respirar passava horas com o rosto enfiado num pequeno buraco no chão. A cama era coberta de fungos.
Os nove primeiros anos foram terríveis: uma tortura mental, no vazio absoluto, sem trabalho,
caminhando dentro da cela desde a manhã às nove e meia da noite para não ser destruído
pela artrose, no limite da loucura.
Buscava conversar com os carcereiros, que resistiam, mas logo eram seduzidos por sua gentileza e
inteligência. Contava-lhes sobre países e culturas diferentes. Isso chamava sua atenção e instigava a curiosidade. Logo começavam a fazer perguntas, o diálogo se estabelecia, a amizade se enraizava. Chegou a dar aulas de inglês e francês.
No começo, a cada semana os guardas eram substituídos, mas logo as autoridades, para evitar que o
exército todo fosse “contaminado”, deixou uma dupla de carcereiros fixa. Estes espantavam-se de como o prisioneiro pudesse chamar de amigos os seus carcereiros, mas ele afirmava que os amava porque esse era o
ensinamento de Jesus.
Faleceu em Roma no dia 16 de setembro de 2002, depois de uma dolorosa doença.
“A minha experiência pessoal“
“A celebração faz do sacerdote um santo. É por causa disto que eu quero compartilhar com vocês a minha experiência eucarística, assim como a experiência de outras pessoas íntimas que me marcaram com a sua fé, com a sua devoção à Eucaristia.
No seminário, minha formação se inspirou na vida do Cura D´Ars, são João Maria Vianney, e do Padre Pio. Eles me acompanharam durante toda a vida sacerdotal. Quando eu celebrava sozinho na prisão, João e Pio estavam sempre diante de mim e celebravam comigo. Foi graças ao seu sacrifício e ao seu amor pela Eucaristia que eu pude sobreviver na prisão. Lembro-me de que o Padre Pio celebrava a missa não em vinte ou trinta minutos, mas em uma hora, uma hora e meia. Ninguém reclamava da duração da missa, porque todos estavam fascinados pela sua maneira de celebrar, inclusive os bispos que assistiam.
Entretanto, algumas pessoas mal-intencionadas pediram ao Santo Ofício que o proibisse de celebrar a Eucaristia desta forma, e então o Padre Pio foi obrigado a celebrar a missa em no máximo 45 minutos. O Padre Pio obedeceu à ordem, mas os fiéis pediram à Santa Sé a permissão para o frade celebrar a missa como antes, e Pio XII deu a autorização.
Alguém perguntou a São João Maria Vianney porque às vezes ele chorava e outras vezes sorria quando celebrava a missa. Ele respondeu que sorria quando pensava no dom da presença de Jesus na Eucaristia e chorava quando pensava nos pecadores que não podem receber tal dom.
Quando fui preso, retiraram todos os meus pertences, mas me permitiram escrever para casa e pedir roupa e remédios. Eu pedi que me enviassem vinho em frascos de remédio para o estômago. No dia seguinte, o diretor da prisão me chamou para perguntar se eu estava mal do estômago, e se tinha algum remédio. Depois de escutar as minhas respos-tas afirmativas, me entregou um pequeno frasco de vinho com uma etiqueta que dizia “remédio para a dor de estômago”.
Este foi um dos dias mais felizes da minha vida! Desta forma eu pude celebrar a missa dia após dia, com três gotas de vinho e uma gota d´água na palma da mão e com um pouco de hóstia que me davam para a celebração, e que eu guardava com muito cuidado contra a umidade.
Depois, quando estava com outras pessoas de fé católica, era abastecido de vinho e de hóstias, que os seus familiares levavam quando iam visitá-los. De um modo ou de outro, eu quase sempre pude celebrar a missa, sozinho ou acompanhado. Celebrava depois das nove e meia da noite, porque a essa hora não havia luz e conseguíamos juntar umas seis pessoas. Todos dormiam numa cama comum, 25 em cada parte. Cada um dispunha de 50 centímetros: estávamos como sardinhas…
Quando celebrava e dava a comunhão, secávamos o papel dos maços de cigarro dos prisioneiros e, com arroz, os pregávamos para fazer uma pequena bolsa na qual colocávamos o Santíssimo.
Todas as sextas-feiras tínhamos uma aula de marxismo, e todos eram obrigados a participar. Depois havia um pequeno intervalo, e era quando os cinco católicos levavam o Santíssimo a outros grupos. Eu também o levava num pequeno pacote que colocava na minha bolsa, e assim a presença de Jesus me ajudava a ser corajoso, generoso, amável, e a dar testemunho de fé e de amor aos outros.
A presença de Jesus fazia maravilhas, porque entre os católicos também havia alguns que eram pouco fervorosos, menos praticantes… Havia ministros, coronéis, generais e, na prisão, cada um em particular fazia uma Hora Santa todas as tardes, uma hora de adoração e de oração diante de Jesus eucarístico.
Assim, na solidão, na fome… uma fome terrível, foi possível sobreviver. Desta maneira dávamos testemunho na prisão.
A semente tinha sido semeada. Ainda não sabíamos como ia germinar, mas pouco a pouco, um a um, budistas, membros de diversas religiões, inclusive fundamentalistas hostis ao catolicismo manifestavam o desejo de ser católicos. Nos tempos livres eu ensinava catecismo a todos juntos. Batizava às escondidas e… era até padrinho.
A presença da Eucaristia mudou a prisão, que era lugar de vergonha, de tristeza, de ódio e que tinha se transformado em lugar de amizade, de reconciliação e em escola de catecismo. Sem saber, o governo tinha feito uma escola de catecismo!
A presença da Eucaristia é muito forte, a presença de Jesus é irresistível. Eu e todos os meus companheiros de prisão somos testemunhas disto…”
Na escola dos Santos Doutores – Prof. Felipe Aquino
- Ano - 1º edição 1996 –6ª edição 2008 - Editora Cléofas
O Purgatório o que a Igreja ensina – Prof. Felipe Aquino
- Ano - 1º edição 2006 –5ª edição 2008 - Editora Cléofas
O Que são as Indulgências? – Prof. Felipe Aquino
- Ano -5ª edição 2007 - Editora Cléofas
Para entender A Inquisição – Prof. Felipe Aquino
- Ano -1ª edição 2009 - Editora Cléofas
O Catecismo da Igreja responde de A a Z Prof. Felipe Aquino
- Ano -10ª e 11ª edição 2009 - Editora Cléofas
O Glorioso São José – Prof. Felipe Aquino
- Ano -1ª edição 2008 - Editora Cléofas
(Teresa de Jesus)
Castelo Interior – ou moradas
- Ano * -15ª edição 2010 - Paulus
Livro da Vida
- Ano * -15ª edição 2010 - Paulus
Teresa de Ávila – Mística e andarilha de Deus
- Ano 1991 – Paulinas
Anselm Grün, nasceu em 1945 é monge beneditino da abadia de Münsterschwarzach, Alemanhã e é doutor em teologia. Coordena cursos de meditação e espiritualidade moderna.
"O céu começa em você" é um livro no qual o autor busca traduzir em linguagem atutal os ensinamentos dos primeiros monges da história do cristianismo.
Em alguns momentos a leitura se torna dificil, devido ao uso de termos teologicos, mas em geral a mensagem e os valores das palavras conseguem atingir seus objetivos.
Os monges por viverem um estilo de vida focado na espiritualidade, conseguem se aprofundar em temas que são esquecidos por qualquer pessoa na correria do dia-a-dia. É interessante observar também como que as dificuldades e os desafios deste estilo de vida são transformados, pelos monges, em energia para seguirem em frente sem desistir.
O livro é rico em ensinamentos como humildade como forma de reconhecimento da fraqueza humana, os cuidados com a distração, a disciplina, a alimentação sem exageros, o calar-se e não julgar, o encontrar consigo memso, a cobiça da posse, soberba, e vários outros temas que fazem parte da vida dos monges. O autor faz sempre uma ligação com os textos dos primeiros padres que escolheram o deserto como forma de luz para suas vidas.
"As palavras, quando não vividas, são inúteis"
O Livro das Respostas
- Ano 2008 – Editora Vozes
O Céu começa em Você
- Ano 1998 – 14º edição - Editora Vozes
Cada Pessoa Tem Um Anjo
- Ano 1999 6ª edição – Editora Vozes
Cura dos Traumas da Morte
- Ano 2005 14ª edição – Editora Canção Nova
Jovens Sarados
- Ano 2007 1ª edição – Editora Canção Nova
Gostas de Cura Interior
- Ano 2006 10ª edição – Editora Canção Nova
Buscai as Coisas do Alto
- Ano 2006 16ª edição – Editora Canção Nova
Homens e Mulheres Restaurados
- Ano 2006 13ª edição – Editora Canção Nova
Famílias Restauradas
- Ano 2007 15ª edição – Editora Canção Nova